top of page

Comissão de seleção Diáspora Lab 2021

A comissão foi formada por três profissionais do mercado cinematográfico do Brasil e de Moçambique


Este ano a comissão de seleção para o programa de tutoria e assessoramento de projetos para roteiristas e produtores(as) negros(as) brasileiros(as), o Diáspora Lab 2021, contou com a participação generosa de Lara Sousa, Larissa Fernandes e Emerson Dindo, três profissionais do mercado cinematográfico do Brasil e Moçambique.


A comissão analisou os projetos levando em consideração a qualidade artística, a estratégia de desenvolvimento e o plano de financiamento. Além do potencial de coprodução e os currículos dos(as) candidatos(as).


Este é o segundo ano da moçambicana Lara Sousa como curadora. E para ela, mais uma vez, os projetos brasileiros mostram uma urgência em serem materializados.


"Encontramos uma vez mais com projectos apaixonantes que revelam o pulsar do cinema negro feito por jovens criadores. Todos os projectos inscritos nos abriram para um número infinito de realidades, sonhos, e também pesadelos; reflexo da(s) realidade(s) brasileira(s) vividas por diferentes cineastas, de diferentes regiões do Brasil.

Lara Sousa é moçambicana. Estudou documentário na EICTV (Cuba). Seus curtas-metragens têm uma estética ensaística e autorreferencial. Ela combina a sua visão política com uma linguagem poética, em busca de um “não-lugar” entre Moçambique e outras realidades. Os filmes de Lara foram selecionados para vários festivais, incluindo a Bienal de Dakar 2020. Ela foi selecionada para ColabNowNow - British Council Digital Arts Residence e recentemente selecionada para o Berlinale Talent/DocStation. Seu projeto Katalina, Kalunga, Karonga - Sea Waved Tales foi vencedor do Digital Lab Africa na categoria Arte Digital. Ela foi recentemente selecionada para o Creative Producers Indaba, um programa de desenvolvimento profissional de um ano oferecido pelo Realness Institute em parceria com o EAVE, IFFR Pro e o Instituto Sundance.


Para Emerson Dindo, que é também um dos criadores da plataforma Diáspora Conecta, este ano o programa traz histórias que refletem o que se tem de mais atual e promissor no cinema nacional.


Ler cada projeto me conduziu por um mergulho profundo em histórias que tentam reescrever o seu tempo. São histórias que refletem o que temos de mais atual e promissor no cinema brasileiro; histórias que fazem rir, chorar, que fazem refletir. São projeto para o agora e o amanhã

Emerson Dindo é produtor, diretor e sócio-fundador da Portátil e da plataforma Diáspora Conecta. Sua produção mais recente, a série "O Enigma da Energia Escura", apresentada pelo rapper Emicida, estreou com boa audiência na televisão brasileira. Com o documentário "O Navio e o Mar", recebeu prêmios de fundos de desenvolvimento como o Sundance Institute (2021, EUA), William Greaves (2020, EUA), Ecos do Atlântico Sul, do Goethe Institute (2020, Brasil | Alemanha) e Docubox East African Fund (2019, Quênia). Atualmente cursa o mestrado em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia, onde pesquisa sobre trajetória de vida.


Larissa Fernandes teve sua primeira experiência no Diáspora Lab como assessorada. E este ano retorna, pela segunda vez, na comissão de seleção. Segundo ela, participar da comissão é sempre aprendizado e inspiração.


Estar em contato com grandes histórias é inspirador. Esse ano, a maioria dos projetos estão preocupados em trazer uma reflexão acerca da sociedade, da tolerância e da política e isso é justificado pelo momento que estamos vivendo, um momento de dúvidas e indignação. Esse movimento é muito importante, pois o criador, o artista, precisa ser o reflexo do seu tempo.


Larissa Fernandes é goiana, diretora e roteirista formada em cinema pela Universidade Estadual de Goiás, pós-graduada em História e Narrativas Audiovisuais (UFG) e sócia da Panaceia Filmes.


Foi roteirista-chefe no Panaceia Núcleo Criativo desenvolvendo o longa-metragem “Solina”, premiado no Curitiba LAB e Diáspora Conecta.


Em 2020 dirigiu a série infantil educacional “Barco Sagres”. Atualmente realiza a curadoria da Mostra “Olhar do Centro” do Itaú Cultural Play, está desenvolvendo a série de TV “Irene” e o longa infanto-juvenil “As Pés de Moleca e a Doceria da Bruxa de Maria Mole” semifinalista no concurso de roteiro Cabíria, 2021.






bottom of page